Sou uma Pedra
Na água mole de uma vida dura
Que fura entre pedaços
De persistência nua e crua
O que resta de mim?
Não sei
Pergunte às outras pedrinhas
Que rolaram da antiga solidez
E deixaram seus descendentes
Refletirem mais uma vez
O que faz uma Pedra sofrer tanto?
Se no triste acalanto maternal
É abandonada de seu rochedo
E rolada para algum lugar estreito
Sem sequer explicação?
Agüentando tanto peso
De várias outras pedras
Com um mesmo sentimento
De ser apenas Pedra
E de Pedra continuar a ser
“Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura”
E se fura
Para que tanto sofrer?
Se de vida não é feita
O que a faz então perecer?
Leo Sousa.
5 comentários:
é menino!!!
tah show de bola isso aki hein..
gostei muito da sua escrita..
desejo susseço pra ti vio!!!
^^
Em quantas partes nós nos dividimos pra a tender às necessidades da vida...
Deve ser por isso que sem querer a gente se parte em tantas pedrinhas...
Valeu, pela visita, Leo!
Gostei muito do seu blog.
Ah, vamos ver se a banda dá certo, né?
Eu tô com outro projeto tb. Aceitei o convite do Samyr numa tentativa de fazer um som diferente, embora o outro projeto seja prioridade.
A gente se encontra. Inté!
Vou roubar essa poesia e registrar no meu nome...
uaaaaaaaaHHH
Nossa, gostei bastante porque vc conseguiu fazer de um clichê algo diferente e único.
Parabéns! Muito boa mesmo.
Já estou seguindo seu blog =)
Beijo!
PS.: Eu respondi teu comentário lá no meu blog, depois dá uma olhada.
De fato, este está show de bola!
Consegui colocar-se no lugar de uma pedra não é nada fácil. Muito bom seus versos, muito mesmo!
Abraço :D
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