Queria poder escrever canções
Que falassem sobre as coisas da vida
Mas me perco nos tons, semitons
De harmonias sem ritmo ou melodia
A verdade é que não escrevo
O desejo da fuga, realidade invertida
De músicas sem fim, sem começo
Sem que haja sequer poesia
Não tento camuflar o que penso
do efêmero
do simples
do preço
A que se vende nenhum desafio
Prefiro falar como quem canta
E cantar como quem fala
Escrever como quem vive
Viver como quem escreve
Sentir o belo que existe
Naquilo que encanta e não é breve...
Leo Sousa.
Um comentário:
você falou tudo...
as coisas da vida são "harmonias sem ritmo ou melodia" ;~
mas, um dia melhora! :)
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