Queria poder escrever canções
Que falassem sobre as coisas da vida
Mas me perco nos tons, semitons
De harmonias sem ritmo ou melodia
A verdade é que não escrevo
O desejo da fuga, realidade invertida
De músicas sem fim, sem começo
Sem que haja sequer poesia
Não tento camuflar o que penso
do efêmero
do simples
do preço
A que se vende nenhum desafio
Prefiro falar como quem canta
E cantar como quem fala
Escrever como quem vive
Viver como quem escreve
Sentir o belo que existe
Naquilo que encanta e não é breve...
Leo Sousa.
!Bem vindo ao meu blog! O objetivo desse blog é compartilhar meus interesses pessoais com amigos, mostrando vídeos de músicas tocadas com o violão, gaita, guitarra e outros instrumentos que eu gosto. Também colocarei algumas coisas que escrevo e penso para que possamos filosofar juntos hehe! Espero que gostem, Comentários e críticas construtivas serão aceitas!Sugestões de músicas também Abraço, Leo Sousa.
domingo, 26 de outubro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
Árvore da vida - Homenagem a minha vovó, Dona Mariqueza...
Quando percorri aqueles trilhos
Com o barulho das pedras a se desprenderem
Senti o cheiro do vento,
O farfalhar da plantação
Escondendo a seca de uma outra estação
E trazendo as lembranças até mim
Faz tempo que não a vejo mais
Sinto falta do olhar sincero, das palavras suaves
De um gesto matriarcal que me santificava
Elogios amorosos que me erguiam
Para um mundo diferente do meu
Quanta tranqüilidade sentia naquela voz
A chamar para o dever do lar
Uma voz repetida que ainda fica guardada
Na mente de alguém que acordou da ilusão
Sem o cheiro da comida preparada
Na manhãzinha bem cedo
Conversas nas alturas
Reuniões que interrompiam o sono
Frestas de luz
Refletidas no meu rosto
Cacarejos e latidos vagos
Que Recreio mais belo!
Quantos sorrisos e vontades eternas!
Tudo está marcado
Na infância que ainda vive em mim
A subida pelos galhos
A colheita daquela frutinha
Tão vermelha, verde, amarela
Da cor de um sonho
Espero encontrar-te
Quer seja pelos trilhos
Ou mesmo pelas estradas
Através do vulto das pastagens
Ao som da árvore da vida
Que deixa cair suas folhas
E novamente em outra estação
Retorna a florescer
Assim como você...Vovó...
Leo Sousa.
Ps:. "A minha vó, com muito carinho e saudades sempre.
Com o barulho das pedras a se desprenderem
Senti o cheiro do vento,
O farfalhar da plantação
Escondendo a seca de uma outra estação
E trazendo as lembranças até mim
Faz tempo que não a vejo mais
Sinto falta do olhar sincero, das palavras suaves
De um gesto matriarcal que me santificava
Elogios amorosos que me erguiam
Para um mundo diferente do meu
Quanta tranqüilidade sentia naquela voz
A chamar para o dever do lar
Uma voz repetida que ainda fica guardada
Na mente de alguém que acordou da ilusão
Sem o cheiro da comida preparada
Na manhãzinha bem cedo
Conversas nas alturas
Reuniões que interrompiam o sono
Frestas de luz
Refletidas no meu rosto
Cacarejos e latidos vagos
Que Recreio mais belo!
Quantos sorrisos e vontades eternas!
Tudo está marcado
Na infância que ainda vive em mim
A subida pelos galhos
A colheita daquela frutinha
Tão vermelha, verde, amarela
Da cor de um sonho
Espero encontrar-te
Quer seja pelos trilhos
Ou mesmo pelas estradas
Através do vulto das pastagens
Ao som da árvore da vida
Que deixa cair suas folhas
E novamente em outra estação
Retorna a florescer
Assim como você...Vovó...
Leo Sousa.
Ps:. "A minha vó, com muito carinho e saudades sempre.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
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