“Eleve seus pensamentos às alturas
E quando estes pensamentos
Se encontrarem com Deus,
Que ele os julgue grandiosos
E que os aceite como o mais divino triunfo
De um homem que chegará
Até o final de suas idéias
Combatendo todas as sombras
Do pessimismo
Que teima em destruir seus sonhos
Mas acaba por fortalecer a vontade da Vitória!”
Leo Sousa.
!Bem vindo ao meu blog! O objetivo desse blog é compartilhar meus interesses pessoais com amigos, mostrando vídeos de músicas tocadas com o violão, gaita, guitarra e outros instrumentos que eu gosto. Também colocarei algumas coisas que escrevo e penso para que possamos filosofar juntos hehe! Espero que gostem, Comentários e críticas construtivas serão aceitas!Sugestões de músicas também Abraço, Leo Sousa.
quinta-feira, 6 de novembro de 2008
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Reflexões sobre uma Pedra
Sou uma Pedra
Na água mole de uma vida dura
Que fura entre pedaços
De persistência nua e crua
O que resta de mim?
Não sei
Pergunte às outras pedrinhas
Que rolaram da antiga solidez
E deixaram seus descendentes
Refletirem mais uma vez
O que faz uma Pedra sofrer tanto?
Se no triste acalanto maternal
É abandonada de seu rochedo
E rolada para algum lugar estreito
Sem sequer explicação?
Agüentando tanto peso
De várias outras pedras
Com um mesmo sentimento
De ser apenas Pedra
E de Pedra continuar a ser
“Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura”
E se fura
Para que tanto sofrer?
Se de vida não é feita
O que a faz então perecer?
Leo Sousa.
Na água mole de uma vida dura
Que fura entre pedaços
De persistência nua e crua
O que resta de mim?
Não sei
Pergunte às outras pedrinhas
Que rolaram da antiga solidez
E deixaram seus descendentes
Refletirem mais uma vez
O que faz uma Pedra sofrer tanto?
Se no triste acalanto maternal
É abandonada de seu rochedo
E rolada para algum lugar estreito
Sem sequer explicação?
Agüentando tanto peso
De várias outras pedras
Com um mesmo sentimento
De ser apenas Pedra
E de Pedra continuar a ser
“Água mole em pedra dura
Tanto bate até que fura”
E se fura
Para que tanto sofrer?
Se de vida não é feita
O que a faz então perecer?
Leo Sousa.
domingo, 26 de outubro de 2008
Fugaz Melodia
Queria poder escrever canções
Que falassem sobre as coisas da vida
Mas me perco nos tons, semitons
De harmonias sem ritmo ou melodia
A verdade é que não escrevo
O desejo da fuga, realidade invertida
De músicas sem fim, sem começo
Sem que haja sequer poesia
Não tento camuflar o que penso
do efêmero
do simples
do preço
A que se vende nenhum desafio
Prefiro falar como quem canta
E cantar como quem fala
Escrever como quem vive
Viver como quem escreve
Sentir o belo que existe
Naquilo que encanta e não é breve...
Leo Sousa.
Que falassem sobre as coisas da vida
Mas me perco nos tons, semitons
De harmonias sem ritmo ou melodia
A verdade é que não escrevo
O desejo da fuga, realidade invertida
De músicas sem fim, sem começo
Sem que haja sequer poesia
Não tento camuflar o que penso
do efêmero
do simples
do preço
A que se vende nenhum desafio
Prefiro falar como quem canta
E cantar como quem fala
Escrever como quem vive
Viver como quem escreve
Sentir o belo que existe
Naquilo que encanta e não é breve...
Leo Sousa.
sábado, 25 de outubro de 2008
Árvore da vida - Homenagem a minha vovó, Dona Mariqueza...
Quando percorri aqueles trilhos
Com o barulho das pedras a se desprenderem
Senti o cheiro do vento,
O farfalhar da plantação
Escondendo a seca de uma outra estação
E trazendo as lembranças até mim
Faz tempo que não a vejo mais
Sinto falta do olhar sincero, das palavras suaves
De um gesto matriarcal que me santificava
Elogios amorosos que me erguiam
Para um mundo diferente do meu
Quanta tranqüilidade sentia naquela voz
A chamar para o dever do lar
Uma voz repetida que ainda fica guardada
Na mente de alguém que acordou da ilusão
Sem o cheiro da comida preparada
Na manhãzinha bem cedo
Conversas nas alturas
Reuniões que interrompiam o sono
Frestas de luz
Refletidas no meu rosto
Cacarejos e latidos vagos
Que Recreio mais belo!
Quantos sorrisos e vontades eternas!
Tudo está marcado
Na infância que ainda vive em mim
A subida pelos galhos
A colheita daquela frutinha
Tão vermelha, verde, amarela
Da cor de um sonho
Espero encontrar-te
Quer seja pelos trilhos
Ou mesmo pelas estradas
Através do vulto das pastagens
Ao som da árvore da vida
Que deixa cair suas folhas
E novamente em outra estação
Retorna a florescer
Assim como você...Vovó...
Leo Sousa.
Ps:. "A minha vó, com muito carinho e saudades sempre.
Com o barulho das pedras a se desprenderem
Senti o cheiro do vento,
O farfalhar da plantação
Escondendo a seca de uma outra estação
E trazendo as lembranças até mim
Faz tempo que não a vejo mais
Sinto falta do olhar sincero, das palavras suaves
De um gesto matriarcal que me santificava
Elogios amorosos que me erguiam
Para um mundo diferente do meu
Quanta tranqüilidade sentia naquela voz
A chamar para o dever do lar
Uma voz repetida que ainda fica guardada
Na mente de alguém que acordou da ilusão
Sem o cheiro da comida preparada
Na manhãzinha bem cedo
Conversas nas alturas
Reuniões que interrompiam o sono
Frestas de luz
Refletidas no meu rosto
Cacarejos e latidos vagos
Que Recreio mais belo!
Quantos sorrisos e vontades eternas!
Tudo está marcado
Na infância que ainda vive em mim
A subida pelos galhos
A colheita daquela frutinha
Tão vermelha, verde, amarela
Da cor de um sonho
Espero encontrar-te
Quer seja pelos trilhos
Ou mesmo pelas estradas
Através do vulto das pastagens
Ao som da árvore da vida
Que deixa cair suas folhas
E novamente em outra estação
Retorna a florescer
Assim como você...Vovó...
Leo Sousa.
Ps:. "A minha vó, com muito carinho e saudades sempre.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)